sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Tanto por escrever...

...que acabo por não escrever nada. As ideias vêem e vão tão depressa que assusta. A ideia do selo que ainda não foi violado e que Deus nos proteja se ele alguma vez ceder. A ideia do ódio, da fome, da miséria, da mutilação, da barbárie. Se uma dia o selo ceder... ninguém estará a salvo

domingo, janeiro 25, 2009

Raiva

O que posso dizer num dia como este?
Está frio e chove, um negro dia.
Consigo sentir o ódio, consigo...
Saboreio os seus prazeres, raiva...
No meu paladar fica uma fragrância...
O indistinto sabor a sangue!
Sim, o ódio é isso mesmo!
Como se o sangue escorresse pela língua.
O amor perdido pela desilusão?
Uma inesgotável fonte de ódio.

sábado, novembro 29, 2008

Aproximasse

O Natal, um dia tão... vazio!
Mas desta vez... guerra será iniciada,
O velho ódio será libertado,
Sangue será derramado...
Sorrio e... entristeço-me.
A guerra esta a chegar...
Sorriam vocês também,
A liberdade esta a chegar!

quarta-feira, outubro 15, 2008

Relembro...

As ruínas que estava a visitar...
Os castelos que colidiram em chamas...
A foice a ser levantada...
A luz da esperança...
A certeza do futuro melhor...
A foice a cair...
A escuridão em que me tornei...
A luz do novo início...
O lenço que voava...
O lenço que caia...
As negras ruínas...
O céu da noite...
A foice a cair...
A explosão e a implosão...
A luz que não chegou...
Nada fiz...
Fraco fui...
Por fraco ser...

André da Silva

Este é o nome que procuras...
A ironia do heterónimo que não sou eu...
Sim, ele existe... escondido!
Algures dentro de mim...
Meio livre...
Para sempre dominado por mim!
Sim, ele existe dentro de mim...
Sim, ironia algures nas palavras do desconhecido...
Sorriu a pensar se tu alguma vez o conhecerás?
Sorriu a pensar se tu alguma vez saberás o que lhe aconteceu?
O meu rosto endurece ao relembrar...
Na vitória foi a suprema derrota...

quinta-feira, setembro 25, 2008

La vai tempo... ca ficam maguas

Já nem me lembro como fazia,
ainda não era de noite, era de dia!
Ainda me interrogo como aconteceu
e como pagaras pela minha queda do céu.
Desculpa mas, quando o tempo chegar,
quando já não for nem bem de noite nem de dia,
quando o tempo império mendigar,
então o tomarei a derradeira medida conhecida!
Oh! Já consigo cheirar o acontecimento a aproximar!
Ah! A mais bela da visões a iluminar!
Sim, eu esqueço... mas não perdoo!

terça-feira, abril 11, 2006

Estou farto desta vida!
Quero um bilhete só de ida
Para o outro mundo,
Agora que bati no fundo.

Wings

Now my wings are ready to fly again.
The time is good, the time is perfect.
But…
The eternal but remains alive!
And I keep my feet in the ground.
Your image makes my soul bleed,
You will never understand,
I shall wait until the end of the time,
And I will get the only thing I want.

domingo, março 19, 2006

Lágrima

Espírito bastardo!
Como desprezo este sentimento libertado!
Porque é que a minha única ligação ao amor,
É esta que só me causa dor…
Enquanto vejo-te apodrecer
E eu de mãos atadas… ao entardecer.
Já de noite, tenho noticias mas não são boas…
Se caiu é porque tu não voas,
Se me sinto mau é porque vejo-te invadida,
Para sempre perdida…
Onde estás?...
Porque fui eu ter olhos para ver?
E na imensa raiva não perdoo!
Lutarei contra ti dia e noite!
Lutarei contra a tua imagem no meu coração!
A raiva conserva-me vivo!
Já nada sinto!
Este é o demónio que criaste!
Servo da noite e pela noite vitorioso!
Sigo a serpente ate encontrar uma força prima,
Até encontrar aquilo que te destrua!
Agora que não existes,
Não terei problemas a lutar com toda a minha existência!
A Luz e a Escuridão