sexta-feira, setembro 30, 2005

E continua a anoitecer...

Cada vez sinto-me melhor... no escuro...
Cada vez sinto-me mais forte... na noite...
Cada vez sinto-me mais relachado... neste lado...
Na realidade... na minha nova verdade...
Quero viver, não por ela, não pela humanidade...
Quero apenas viver para mim...
Durante a noite... a inveja...
Durante a escuridão... o ódio...
Durante a morte... a vida...

sábado, setembro 24, 2005

Sinto falta do passado...

Sinto falta do passado.
Sinto falta de tudo o que me foi tirado pelas mãos do tempo. Quero poder voltar a sentir... não este amor, que só me entristece, mas antes a alegria de ser simplesmente feliz. A alegria de ser criança... Mas nunca mais a terei, tudo o que tinha desapareceu nos murmurios do tempo... Tudo morre, não se transforma, não se cria, não desaparece, morre apenas! Os sentimentos puros, as alegrias, a felicidade, a vontade de rir... tudo morreu... com uma palavra tua... e eu morro também... Já não tenho vontade de viver, só estou a espera... uma palavra tua... nada mais... e eu morrerei por dentro... Se ainda te quero bem é por uma memoria do passado... de um passado prestes a morrer... Faz tanto tempo... tanto tempo... que eu já esqueci... Torturas-me o espirito tão despresadamente... para ti já sou só um corpo... um corpo de que te aproveitas para sugar os restos de vida... na esperança de lhe trazeres a morte...

sexta-feira, setembro 23, 2005

E assim começou o fim...

Foi a tanto tempo que comecei a ser invadido... e agora já não lhe resisto.
Fartei-me de lutar... por nada! Lutei por nada que valesse a pena! Tudo a minha volta caía... e eu também cai...
Tudo o que mantinha no outro lado foi desaparecendo... aos poucos e poucos... devagar... muito devagarinho... fui deixando de querer lutar contra esta força...